sexta-feira, 17 de julho de 2009

DISCO DO ANO? DO MÊS? DA ÚLTIMA SEMANA? DE HOJE



Este brogui está pra falar desta banda desde quando gripe suína era apenas um porco espirrando.

Molecadinha esperta de Nova Iorque, THE PAINS OF BEING PURE AT HEART lançou o seu debute na praça este ano, resgatando com muita personalidade o clima shoegazer do final dos 80/início dos 90. Do Ride ao My Bloody Valentine.

As referências estão lá, vivas em cada acorde de Everything With You [Smiths com pedaleira fuzz no talo], The Tenure Itch [Stone Roses lado B], Come Saturday e Hey Paul [como o Ash deveria soar] e Contender [100% Jesus and Marychain].

Mas as favoritas do [one man]staff aqui do blog são A Teenager in Love [não consigo pensar em nada além de a música bonitinha do ano] e, principalmente, Young Adult Friction.

O final desta, aliás, com o figura repetindo don't check me out / don't check me out / DON'T CHECK ME OUT-O-O-OUT já seria o suficiente pra fechar a tampa e passar a régua numa canção perfeita. Até que surge o backing feminino como cereja do bolo...

Aí a casa cai de vez, amigo. Clássico!

Os vocais são quase sempre sussurrados, as guitarras quase sempre sujas, a bateria quase sempre urgente e o baixo casa sempre na linha melódica que é uma beleza.

As canções são curtas, diretas, sujas e as letras exalam inocência e pureza, mas nada constrangedor, pelo contrário.

Só de você pegar um CD e já na primeira orelhada sacar que NÃO se trata de mais uma daquelas bandas paumolecentes da era pós-strokeana, já é um ganho tremendo.

Bandas como The Raveonettes e Black Rebel Motorcycle Club já haviam esboçado algo nesta direção, mas aqui com The Pains of Being Pure at Heart a parada é séria!

Baixe. Compre. Roube.

6 comentários:

palácios disse...

cheiro de cigarro e gim. tô fora!

palácios disse...

quer passado, vai seduzir uma vovó!

palácios disse...

cheiro de nautilus!!!

palácios disse...

perdão, espaço marun!

Marcus Losanoff disse...

figura... hahahaha

tá treinando pra postar no teu twitter? =)

palácios disse...

HÁ!