
Este brogui está pra falar desta banda desde quando gripe suína era apenas um porco espirrando.
Molecadinha esperta de Nova Iorque, THE PAINS OF BEING PURE AT HEART lançou o seu debute na praça este ano, resgatando com muita personalidade o clima shoegazer do final dos 80/início dos 90. Do Ride ao My Bloody Valentine.
As referências estão lá, vivas em cada acorde de Everything With You [Smiths com pedaleira fuzz no talo], The Tenure Itch [Stone Roses lado B], Come Saturday e Hey Paul [como o Ash deveria soar] e Contender [100% Jesus and Marychain].
Mas as favoritas do [one man]staff aqui do blog são A Teenager in Love [não consigo pensar em nada além de a música bonitinha do ano] e, principalmente, Young Adult Friction.
O final desta, aliás, com o figura repetindo don't check me out / don't check me out / DON'T CHECK ME OUT-O-O-OUT já seria o suficiente pra fechar a tampa e passar a régua numa canção perfeita. Até que surge o backing feminino como cereja do bolo...
Aí a casa cai de vez, amigo. Clássico!
Os vocais são quase sempre sussurrados, as guitarras quase sempre sujas, a bateria quase sempre urgente e o baixo casa sempre na linha melódica que é uma beleza.
As canções são curtas, diretas, sujas e as letras exalam inocência e pureza, mas nada constrangedor, pelo contrário.
Só de você pegar um CD e já na primeira orelhada sacar que NÃO se trata de mais uma daquelas bandas paumolecentes da era pós-strokeana, já é um ganho tremendo.
Bandas como The Raveonettes e Black Rebel Motorcycle Club já haviam esboçado algo nesta direção, mas aqui com The Pains of Being Pure at Heart a parada é séria!
Baixe. Compre. Roube.
6 comentários:
cheiro de cigarro e gim. tô fora!
quer passado, vai seduzir uma vovó!
cheiro de nautilus!!!
perdão, espaço marun!
figura... hahahaha
tá treinando pra postar no teu twitter? =)
HÁ!
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