Este brógui sugere hoje um clássico do terror, o inigualável HOLOCAUSTO CANIBAL [Itália, 1979], direção de Ruggero Deodato e roteiro do criativo Gianfranco Clerici.
A película italiana é considerada uma das obras de cinema mais inesquecíveis, brutais e brilhantes já concebidas no seu estilo.
A história é a seguinte: quatro jovens cineastas norte-americanos se embrenham na Floresta Amazônica pra fazer um shockumentary. Para tanto, pretendem filmar tribos canibais que supostamente ainda existem na Amazônia. Mas eles desaparecem misteriosamente.
Mais tarde, descobre-se que os jovens yankees foram devorados como junk food pelos índios de uma das tribos.
Prato cheio para a polêmica, pois muitos espectadores [inclusive a polícia, na época] pensaram que se tratava de um massacre real, tamanha a veracidade das imagens exibidas.
- Ah, tipo o Bruxa de Blair...
Sim, tipo. Só que filmado 20 anos antes.
Holocausto Canibal é o que se costuma chamar de snuff film, ou seja, está na galeria de filmes que mostram pessoas sendo mutiladas e mortas de maneira bizarramente realista. A ponto de confundir o espectador e sucitar no mesmo a seguinte pergunta:
- E se fosse verdade?
Pois é...
..
Índios são suspeitos de canibalismo no Amazonas. [Globo Online, 17h14 - 10/02]
"[...]Corpo de rapaz de 21 anos foi esquartejado e encontrado em aldeia kulina. A polícia de Envira (AM) diz que órgãos teriam sido ingeridos pelos indígenas. [...]"
..
Na opinião deste brógui, o Ministério do Turismo e a Funai não podem perder a oportunidade de incluir uma nova atração entre os roteiros obrigatórios da maior floresta equatorial do planeta. Algo do tipo:
- Descubra como as tribos indígenas se alimentam, de corpo e alma.
Além da cultura, biodiversidade, flora e fauna já conhecidas da região, é imprescindível um passeio gastronômico pela rica culinária da aldeia kulina. O chef gourmet local será o seu guia; um profissional altamente capacitado e de refinado conhecimento em cuisine e anatomia humanas.
Um espetáculo para todos os gostos!
Atenção: se o chef indígena pedir um dedo de prosa com você, turista, na dúvida... tire o anel.
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Marcus Losanoff
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